Nem tão sonho Nem tão devaneio

Todo ‘NÃO’

Tem o mesmo sabor

De um ‘SIM’ esquecido.

E na amplitude de gozar a liberdade...

Relembrar-se-á onde está

Deixar de se procurar nas ‘coisas’

Encontrando nas gavetas e baús

Bilhetes velhos, guardanapos esquecido.

Poemas ‘desgovernados’

Na tentativa de pontilhar...

Velhas histórias, velhos sonhos,

Outrora sem fim.

Nascer revigora o ímpeto.

De se esquivar dos guardanapos...

Tocando em toalhas de papel

Com pontos que não seja o fim

Exclamações sem esperas

Sem som, mas, com melodia.

Que vem de dentro, mera companhia.

Linhas contínuas que ‘estou aqui’.

Sem silêncio dos devaneios

Que faltem realizações, mas, não o sonho.

E no gozo da liberdade...

Focar o que pode ser,

Mesmo que não seja.

Sem ter que se perder,

Por não ter sido.

Qualquer liberdade ‘vestida’ de paz

Ilumina a retina pra ser algo mais.

adiv
Enviado por adiv em 12/08/2014
Reeditado em 16/08/2014
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