Todos os anos ocorre o Criança Esperança.
Nós conhecemos alguma instituição que cuida de crianças carentes.
As adoções estão sendo sempre incentivadas.

Não faltam meninos e meninas necessitando da “mão coletiva”.
Quem são os pais deles?
Há pais os quais não possuem condições de criar os filhos que geraram.

A grande pergunta é:
Por que geraram?

Escutaremos mil respostas.
Muitos dirão que falta educação.

Eu quero destacar uma explicação habitual para os filhos gerados.
Muitos pais simplesmente não ligam se farão filhos ou não.

Cresci escutando as pessoas, em conversas bem descontraídas, sorrindo quando imaginavam a possibilidade de ter filhos fora do casamento.
Parecia engraçado.

Não é engraçado!
Gerar filhos sem condições de fazê-lo jamais foi engraçado.

Possuo amigos que me explicaram como se tornaram pais.
Eles disseram: “Na hora H, no maior clima, não tinha camisinha.”
Os filhos vieram, alguns foram obrigados a casar e assumir os filhos.

Há diversos casos, entretanto, que os pais desaparecem e nem sequer sabem que fizeram filhos.
Qual o futuro desses filhos?
Afinal de contas, onde está a piada dessa história?

Imagino que, considerando que muitos homens não ligam e agem de forma tão irresponsável, precisamos ter leis que contenham os ímpetos dos pilantras.
Que leis, Ilmar?

Eu suponho que, adotando a lei revolucionária do capa-pai, os homens pensariam dez mil vezes antes de bingolar.

Como funcionaria o capa-pai?
Com objetividade e eficiência!
Se o cara bingolou e não assumiu o fruto da irresponsabilidade, o sujeito perderia o pinto.

Vocês talvez considerem cruel a aplicação dessa lei.
Podem ficar tranquilos!
Após um ou dois cidadãos receberem a implacável punição, os outros indivíduos recuariam rápido antes das investidas irresponsáveis.

Três meses depois, os homens seriam mais precavidos.
Apenas um aninho bastaria para o número equivalente à paternidade inconsequente diminuir de froma significativa.

Quem tentasse escapar, seria considerado um fugitivo.
A mulher ficaria presa até apontar o “culpado”.
Caso ela indicasse errado, há o DNA para desmenti-la.

Certamente muitos pais assumiriam sem condições de criar a criança, mas acabaria essa ação tão comum de transar como se fazer filhos fosse uma brincadeira.

Pode não ser a solução ideal, mas certamente o tom engraçado dessa história sem graça perderia a força.
O medo de ficar sem o instrumento de trabalho assustaria, levaria o marmanjo a refletir ou desistir antes de transar sem a menor precaução.

Vocês aprovam essa idéía?

Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 09/10/2014
Reeditado em 09/10/2014
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