CENA DO COTIDIANO
Deitada no sofá da pequena sala
Com uma leve penumbra como testemunha
Lá estava ela
A bela que não era a adormecida
Ela se encontrava sozinha
Mas na mente dela ela estava acompanhada
E um leve sorriso em seus lábios visivelmente se percebia
Mas ela parecia estar dormindo
Chegando mais perto
É que se percebia
Que envolta em um sonho ela se encontraria
E neste sonho como espectadora eu assistia
Lá estava ela a flutuar
A mergulhar,mergulhar,em uma espécie de mar
E aos poucos se avistaria um homem
Sim por ela
Ele lá estaria
Á esperá-la
Havia uma espécie de elo que os uniam
E aquela cena do encontro dos dois
A cada gesto deles mais real me parecia
E então eu vi ela sorrir na direção dele
E ele também a reconhecera
E os dois se beijavam,se abraçavam
E em torno desta magia
Desta doce harmonia
Os dois estariam
E nesta noite ela a mulher daquele sonho
Já sabia
Que a sua alma,que o seu corpo
Para aquele amor ela entregaria
Tudo enfim nela como em todas as noites
Dele seria
Os sorrisos,os abraços,os carinhos,os beijos
Tudo de mais precioso que ela tinha
Seria somente á ele
Para ele que ela guardaria e lhe seria dado
E ao abrir seus olhos
Envolta naquele sonho
Mesmo que fosse apenas um sonho
Ela já intuiría
Que a espectadora
Que era ela mesma
Na protagonista se transformaria
E que então completamente feliz
Daquele sonho ela acordaria
Mesmo que fosse apenas um sonho
Ela não se importaria
Apenas pediria a Deus
Que fosse concedido á ela
mais uma inesquecível noite com ele
Com o verdadeiro amor dela
E ela contaria as horas,os segundos e minutos
E por mais um findar de dia
E por mais um começo de noite
Para reviver tudo aquilo de novo com ele
Ela ansiaria