Para os que rezam, um terço; para os que agem, meio a meio!
Metade dos brasileiros que decidiu eleger alguém, escolhendo entre as duas opções disponíveis, está dormindo - ainda não aprendeu a reagir à altura, com estratégia eficaz e convincente. E, pior, vivendo um pesadelo!
A outra metade está acordada, feliz, vivendo o seu sonho de consumo, apesar da lama à volta que fazem questão de não ver; muitos, entre estes, obviamente, mamando nas tetas e convencendo outros a viabilizar sua estratégia de manter as coisas como estão e voltadas principalmente ao próprio umbigo.
Claro que estamos falando, aqui, de eleição e votos válidos. Porque, se formos falar de brasileiros, na sua totalidade, a situação é outra. Apenas um terço escolheu a certeza do que vê. Dois terços estão descontentes, gostariam de ver uma mudança no modelo que aí está. Qual seria, então, o recado real inserido nesta mensagem?
Óbvio que muitos trabalhadores, cuja índole não se discute, precisam ter seu posicionamento respeitado - até porque é um direito que assiste a todos que vivem num sistema democrático. Lembremo-nos, porém, que os bastidores da política brasileira fedem e alguém teria que providenciar a limpeza. Tomara que a eleita tenha estômago para fazer o que prometeu. E consiga...