Tilintar.
A cabeça explode.
O tempo tortura.
Cadê o remédio?
Nesse silêncio: “Que tédio!”
A paciência se vai.
Cadê a cura?
O sarcasmo vem.
E na boca, a secura.
Amargura.
Amar, cura!
Amar dissolve.
Amar envolve.
Amar devolve.
Braços que entrelaçam.
Que abraçam laços.
Quem foi, quem vem, quem vai e quem fica.
Gritos silenciosos
Causando a ventania
Nos sinos pendurados
Na cabeça da menina.