Tilintar.

A cabeça explode.

O tempo tortura.

Cadê o remédio?

Nesse silêncio: “Que tédio!”

A paciência se vai.

Cadê a cura?

O sarcasmo vem.

E na boca, a secura.

Amargura.

Amar, cura!

Amar dissolve.

Amar envolve.

Amar devolve.

Braços que entrelaçam.

Que abraçam laços.

Quem foi, quem vem, quem vai e quem fica.

Gritos silenciosos

Causando a ventania

Nos sinos pendurados

Na cabeça da menina.

Taie
Enviado por Taie em 04/11/2014
Código do texto: T5022439
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