PAULICÉIA ET URBI

Água Fria quando tem

Água Rasa quando garoa um pouco

Água Funda em dias de temporal

Enchente durante os dias de Carnaval

Cachoeirinha enche os rios da Vila Carrão

Belém faz o sino da igreja

Belenzinho faz o sino da igrejinha

Bom Retiro para os sem água

E que vão para o interior

Mas lá também está seco

Ressequido como um mosaico de barro

Olha aqui procê Ó Freguesia

Dizem os com água para os sem

Ó pa i Ó

Tem gente que nem sente a secura

Eu vou de Casa Verde que é cor de mato

Desse mato não sai coelho

Horto Florestal dizimado

Pelas cobras do Butantã

Vamos fazer um churrasco na laje

Matar um Capão que de gordo está Redondo

Pururuca na ZL perto do campo do Coringão

Moro em Jaçanã

Minha mãe não dorme nem depois de eu chegar

É insônia que não larga minha velha

Taboão ou é táboa ou taboada em tamanho grande

Me disseram um dia

Peri, Peri, vem cá seu cachorro malandro

Jaguaré rima com jacaré

Estação da Luz só a noite

Pinheiros nos dias de Natal

Lá onde mora a Madalena, mulher da vila

Eu disse da vila

Mandaqui um pouquinho de Mooca

Êta cafezinho bom

Mas não é Caboclo não

Cacei muito no Morro dos Ingleses

Perdizes e Perus de montão

GIBAWRITER
Enviado por GIBAWRITER em 04/11/2014
Código do texto: T5023407
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