Foi um tempo que o tempo não esquece 
Em que os trovões eram roucos de se ouvir
Todo céu começou a se abrir
Numa fenda de fogo que aparece.

O poeta inicia sua prece
Pontiando em cordas e lamentos
Escrevendo seus novos mandamentos
Na fronteira de um mundo alucinado

Cavalgando em martelo agalopado
E viajando com loucos pensamentos...

(Zé Ramalho em Canção Agalopada)

 
Fernando Pessoa e Zé Ramalho
Enviado por Wilson Madrid em 21/11/2014
Reeditado em 21/11/2014
Código do texto: T5043856
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