Foi um tempo que o tempo não esquece
Em que os trovões eram roucos de se ouvir
Todo céu começou a se abrir
Numa fenda de fogo que aparece.
O poeta inicia sua prece
Pontiando em cordas e lamentos
Escrevendo seus novos mandamentos
Na fronteira de um mundo alucinado
Cavalgando em martelo agalopado
E viajando com loucos pensamentos...
(Zé Ramalho em Canção Agalopada)