Solidão, não sei por que te amo!

Bem quisera ser um poeta romântico para narrar, sem quebra de estilo, a grandeza do amor que sinto, o bem que me arrastando ao ermo em que a vida recebe sentido, o alívio que recebe a alma plangente. Não sei quem me introduziu neste estado de sublimação, em que o deserto de minha alma e o horror à multiplicidade conduzem-me à efêmera beatitude, elevando-me até aos céus onde vejo a Deus nas alturas.