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E o que ha de comum? O que dividiremos nesse litígio da vida? Não compartilhamos nada e então a história é muito resumida... E onde não ha historia ... Nada se conta. Só me resta os porquês das perguntas todas em resposta muda. Aquilo que não se fala morre no silêncio do emudecer. E no presente apenas o momento é o que se pode viver ... Já que todo futuro é negrume de precipitação da chuva ao longe. É que cada instante torna obsoleto o anterior. E fica o desejo do próximo. E não me queira a interpretação como complexa... Que é na simplicidade que se tece os fios mas entranhados do enroscar-se. Que qualquer abandono posterior ha de doer mais... De sentir-se mais. Do que o ontem do não conhecer. De modo que hoje preferia a ignorância da existência. Do que o saber dos teus passos por ai em distância significativa de mim.