Sobre Sábado

Existem duas esferas onde uma não estou.

Em que há deveras sentes as feras.

Há a três que sim me tocou.

Persistir que não me toque.

Pois, na incerteza, no fim eu goste.

Como próprio não me sinto o pensar.

Porque me persegue as mesmas perguntas.

Sempre tendo a dizer; de mim se afastas.

Agora no devaneio, por onde quer que veio.

Persegue-se o teu lembrar e o teu cheiro.

Mesmo sendo eu vilipendiado pelo mesmo.

Deveras medo, e ao nevoso, novamente o sô.

- Eu sei; por mais que fujo dos desejos incontroláveis; e tentando descobrir-me. Te digo: - Cuidado pode vencer. Isso por causa, olhe a este, ninguém me entende; porque não creio mais no mundo, não é por causa que hoje imperam, hoje se entrega por gostar, eu só por confiar. Não consigo crer na amizade, pois a libertinagem desprende a liberdade sevalista e hipócrita que só querem ter prazer e não a responsabilidade de um ato ou o que não os estende; eu eu sei que por causa no que creio e é mais que isso; estratificado a sós, amigo não há; companheira esta menos, já que quando começo a falar, logo não entendem, logo é doido, logo é louco, logo não me querem, no intento aborrecer-me novamente.

As vezes penso que não faço parte.

Talvez penso que vim de Marte.

Será que nasci na época certa.

Ou certa a devassidão feriu com foice esta.

Nunca ensinaram-me a ser, ter bons modos ou moral.

Jamais tive professor e nunca fui aluno excepcional.

Digo te se eu não tivesse as aulas de reforço não teria nem passado do fundamental.

Pára-me absorto.

De onde vem tais ideias.

é certo que rejeito as sensações.

É evidente que não consigo racionar.

Então de onde vem tais preposições?

Eu homem de inferior saber.

É certo que em mim o medo é tanto.

Nas vezes que esperei passar o desejo.

Percebi que não era, era engano.

Se eu contar um segredo.

Tentarás guardar?

- Não há segredo.

Já presenciei as piores coisas humanas e delas fujo!

Se os opostos se atraem, então, porque a causa da ligação de Hidrogênio?

Isso porque temos que ser covalentes?