Num canto da visão

Num canto da visão

Um recanto pode ser de infinito encanto, às vezes a vista não alcança o bem que se tem para curtir, sem pagar imposto em pranto, isso sim dá gosto, porque imposto é imposição sempre a se discutir, apesar do sisudo verbete, deve ser retornado ao povo, mas na sua viagem da mais pura vadiagem derrete à sorvete marejando todo o chão. Quando admiro a natureza de singular beleza o proprietário paga por mim as despesas do sistema o qual sustenta o seu falso diadema mesclado de infinita corrupção. Assim me entrego à viagem ao mundo da criação. A vaidade fica por felicidade ao proprietário cidadão, mas pra mim a natureza se revela por inteira em gratuita gratidão bendita. Curto em pleno regozijo essa anti-divisão e nada mais exijo além dessa bênção. A natureza celeste a minha vista avista pela minha nata visão, embora, a nata de outra catarata embargue um pouco essa função inata. Ao firmar minha visão no firmamento vejo o infinito de lampejo, pois, infinito não se vê não, meu irmão, pode crer; esse papo não é gracejo não...

- Quanto tempo pode durar uma boa contemplação?

- Alguns poucos minutos, pois, o contemplador, geralmente mente à sua mente a qual fica crente na sua inútil simulação. Dinheiro não caiu do céu, a não ser quando vem pela chaminé do velho Papai Noel, quiçá, basta ter fé... Do céu vem a vida, embora, a visão não veja a presença do fino véu a ela requerida...

Ai vem um monte de insegurança e o desequilíbrio se avança.

Porém, a inteligência simples pode entender que para se bem viver basta ter o necessário e deixar de ser otário e parar de tanto sofrer...

A paz não se compra...

jbcampos

jbcampos
Enviado por jbcampos em 25/01/2015
Código do texto: T5114094
Classificação de conteúdo: seguro