Gefésio na segunda tentativa

Os filhos da América Latina

Tentam e fingem estudar na escola

O Estado a tempos atrás fez contrato com empresários estrangeiros

O pagamento é não investir em educação e vender a terra.

Gefésio sabe disso mas não compreende.

Só compreende às cinco da manhã na sardinha que o leva ao suor amargo; ingrato olhar dos paletós que não o vê e nem se quer sabe de sua vida, se vai bem?

No contra bando carregado vidas de suas crianças à mercê de uns gringos, burros, que não sabem falar português.

E querem ajudar! - Porque não ajudam a si mesmos!

Vieram desligando o meu som para que eu possa estudar. Mas estudar como se assim não posso nem me concentrar!

Tirar o pano, tocar piano, ser bom mocinho.

Ser bom, na putrefação da América Latina dominada pelos cartolas de cima, se embaixo, é baixo e vice-versa ao contra ponto.

O doutor me disse: - Terás que se alimentar de frutas , cereais, alimentos integrais e fruta-seca. Malditos canudos que se enfardam na teoria, pois vivem na luxuria que os proletariados os sustentam e nem têm coragem de olhar aos meus olhos. Oh com sinto falta de você Cintia e de algo sincero aos meus ouvidos, que mais parece vaso defecador de branquelos carecas aveludados de diplomacia, o dom da oratória ou na faculdade que aprenderam a mentir e enganar com palavras. Porcos!

E eu que queria ir para casa e ter algo pelo menos a que comer, do que ligar a televisão e ser enchido o estômago de ilusões de mais de um bilhão de cores virtuais. - Fique ao relento, empurrar-me só para que todos o zombem de minha cara e pisam.

Gefésio não entendeu mas ainda se sentia feliz. Mas enquanto não souber o que é felicidade não sentir-se-á.

A noite o escuro é medo de ser invadido e lhe ainda tomarem o que pouco tem.

Cadê a promessa que acreditei.

O quanto que desperdicei orando em vão no inverno e verão.

Agora o tesouro que guardei já é teu? Já é teu! Já é teu!

Eu apenas querendo ver o jardim.

Agora as trevas debruças sobre a terra.

E os homens se enganam na gloria do homem.

Que lhe fez maravilhas.

O cavalo e a serpente se unem a mercê de Gefésio.

O qual é impugnado e julgado.

No antro das imagens que são de sua crença.

É salvo para a dor eterna.

Mas na qual não quero terminar.

Desse ao teu seio sinuosamente a morte.

DE jogo sujo da crendice popular científica.

Que não permite a democracia apenas na força da lei que um dia eles vão me ouvir.

Eu já cansei.

Chegou a hora!

Agora que já sei o que tenho que saber, vou misturar impostos mensurar qualidades, da nomes aos meus carros e jogar fora a minha hombridade e integridade.

O que vale é saber antes do outro.

A informação que cerca é a mesma que te explora.

O "berço de ouro" que implantou se não for luxuoso é faraônico e visto como um dos mais belos frente a íons da periferia dos bairros ricos de miséria e esquecimento.

Gefésio ainda teima em discutir a realidade.

Da qual lhe é imposta limites que lhe dá a capacidade de refletir sobre tais limitações da sociedade fantasma, em que ninguém conhecia. A verdade é que são desafeiçoados e desconfiados, pois não creais no amigo, incerto são os mecanismos financeiros, a nossa divida nem na nossa não está, financiada a um K demoníaco.

Gefésio lembrava claramente o que Freud dizia: " A consciência moral ( a pessoa ) e a consciência política ( o cidadão ) forma-se pelas relações entre as vivências do eu e os valores e as instituições de sua sociedade ou de sua cultura."