Esperança

Conduzi meu sopro, removendo o pó

Sentei-me ao chão, por horas estive só

Relembrei os risos, sufoquei as dores

Entre a retirada de uma pétala de malmequer

Lancei a sorte, pensando no amor e bem-me-quer arrancou-me esperança!

Olhei para longe, fitei as estrelas, saudade no peito...

A voz que a leve brisa trás e sussurra aos meus ouvidos

Dá-me a certeza que sou amada,

Por horas sinto-me uma linda destemida!

Vivo meus dias, entre o abrir e fechar de portões

Livre de minha procura, agarrada a minha solidão!

Malmequer, bem-me-quer, malmequer...

Damiana Almeida
Enviado por Damiana Almeida em 14/02/2015
Código do texto: T5136691
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.