Beleza

A beleza não é um atributo de primeira ordem do objeto ou da pessoa que se observa, é sim um atributo de valor derivado de quem observa. A beleza, tanto plástica quanto existencial, é construída na mente subjetiva do observador. A beleza assim é um valor, e nenhum valor é um atributo de primeira ordem, pois depende de cada observador (aquele que valora, que no seu subjetivo, consciente ou não, atribui valor), e em alguns casos depende do estado de espírito momentâneo deste observador. Desta forma, ouso dizer que o ditado “quem ama o feio, bonito lhe parece” está errado em seu nascimento, pois entendo que o correto seja simplesmente “quem ama, bonito lhe parece”, uma vez que o feio não existe para o que ama, e não existe como essência em nenhum objeto ou ser, pois que bonito e feio são construções mentais, assim subjetivas e pessoais, ninguém pode fazer nada com o feio em absoluto, pois que nada é feio em absoluto, depende do brilho mental, da sensibilidade humana, das induções sociais, e mesmo de preconceitos subconscientes do observador.
Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 24/02/2015
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