Brasileiro: a verdadeira maldição.

As pessoas têm apenas aparências individuais de serem boas, por trás da máscara da bondade impera o interesse escuso, a maledicência, a preguiça, a demagogia e a supremacia de si mesmo em detrimento da coletividade.

É muito simples: uma velhinha japonesa pega a vassoura e varre a frente de sua casa.

A vizinha faz o mesmo.

A outra vizinha também.

E todos tem, no final, uma cidade limpa. Simples.

Mas a velhinha brasileira joga seu lixo na rua, joga sua garrafa de refrigerante Dolly no córrego e manda o neto jogar o sofá no rio porque "o governo não cuida das coisas, então eu não cuido".

"Primeiro eu!"

Aí está o câncer do brasileiro: "primeiro eu".

Não só a classe alta e o empresariado mas PRINCIPALMENTE a classe baixa, o favelado, o mendigo, aquele que mora em cortiços, malocas, etc, é o PRIMEIRO a sair pelo mundo fazendo sujeira pois ele só pensa nele.

A desculpa de sempre é a miséria, a falta de amparo, "todo mundo faz isso", ou então dizem que "o Sarney faz pior e não pega nada", etc.

Justifica-se a própria canalhice porque o outro é canalha.

Transfere-se a própria responsabilidade para os outros, especialmente para o governo pois é de nossa cultura que nossa população tenha precise de uma teta.

Se não tem uma teta, "eu é que não vou fazer nada".

Não fomos criados para sermos independentes.

Você sabe o que acontece quando se depende de outros brasileiros para que suas coisas aconteçam: esse te aprisiona, te bota de joelhos e come o seu RABO.

O Brasil é um fracasso exatamente por isso.

E, quando indagado do porquê das coisas, o brasileiro recorre, de novo, ao governo, aponta os erros do mundo e pede ajuda de deus.

Mas pegar o controle da situação e ir lá resolver as coisas?

"Tá louco? Não sou pago pra isso."

Aí vem os idosos. Coitados! HÁ MUITAS PESSOAS IDOSAS que precisam de um Deus para se sentirem salvas - salvas de uma vida que nunca foi vivida - .Doentes e moribundas, a maioria abandonada pelos filhos, quer ter uma concepção de que Alguém, lá em cima, está cuidando delas. Aí, vem o alívio das angústias. Eu as respeito e não quebro essa crença, nem me atrevo! Só que não há nenhum Deus escutando suas angustias e seus arrependimentos do passado, elas sabem tanto que ficam mais angustiadas quando suas dores não são aliviadas, exceto com os remédios.. A única coisa que resta é uma esperança morta e o cemitério. Por isso digo: vão viver!

Archidy de Noronha
Enviado por Archidy de Noronha em 07/03/2015
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