Fingindo de Morta - (dias punks pedem)

Era tudo tão mais fácil... assim eu achava.

Assistindo a algumas palestras do Ted, cuja chamada não dá brecha ao tido dúbio: "Ame seja como for", o cara falou. A guerra sem trégua, continua, enfada. Hoje, em particular, larguei a lança onde não se pode achar. Fiz-me sujeita nula. Ah! não estou aqui! Não quero guerrear! Desacorçoada! (assim minha mãe falava). Tem dias que o melhor antidoto esta em falta nas prateleiras em tubos homeopáticos. Sem saída, o melhor, sempre o mais plausível a ser feito é fingir-se parte do que não há.

Não falo do amor louco, esse tá de boa. Falo sobre caráter e pessoas. Situações corriqueiras que dão uma trabalheira...

Hoje, fiz-me fungicida, queria apenas repelir o que não há argumentos. O que precisa de tempo. Oca não sendo a toa, quis sem rumo sair, esperando que o tempo me contemple com um vendaval que permita além da saia, aos cabelos também, a liberdade irracional, enquanto caminho a busca de um lugar, um caminho a beira da estrada, da lua ou rio que haja paz.

Sandra Frietha
Enviado por Sandra Frietha em 25/03/2015
Código do texto: T5183262
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