DESCULPE=ME POR EU NÃO SER TOLO

Acho que fui penalizado porque não sucumbo aos golpes da ala direita conservadora da política brasileira em comunhão com a grande mídia para ter o caminho livre para fazer o que quiser com este país e com a sua população. Parece que se posicionar assim pode afetar os planos que esses conspiradores querem ver se realizar e há uma série de cooperadores deles, entre eles muitos sites onde escrevo. E por essa razão o que escrevo é inibido. Antes eu pensava que se limitava ao Facebook, Twitter e Google+ porque esses são grandes e quem é grande é da roda. Mas não, há também os emergentes e os aspirantes a entrar na roda (da fortuna), que é a que faz girar a conspiração, e parece que eles entendem que é necessário deixar escreverem no espaço deles, mas se deve praticar a censura de acesso. É sensato saber o que pensam, mas não é permitir que contaminem.

Eu detesto esse tipo de coisa, censura e opressão. E parte de quem está aí batendo panelas e exigindo regime que adora uma censura. Parte de gente que até pouco tempo chiava contra os tempos de ditadura militar e frisava o motivo como a falta de liberdade de expressão.

Sem problemas. Consigo publicar o que penso em papel e entregar de mão em mão. E depois, vejo repercutir ao meu redor as mesmas ideias que propago, ainda que eu não escreva ou fale sobre elas. Coisas que nem sempre são minhas, eu também sou influenciado. Apenas reflito e uso minha sensibilidade para interpretar antes de replicar qualquer coisa.

Fica uma reflexão: O Collor foi eleito por meio de manipulação da mídia (foi a estreia da tática). Vitória apertada sobre o Lula, 3% apenas a diferença de votos pró. E depois que ele deu para trás para com os que manipularam o eleitor em seu favor, e que financiaram sua campanha, ele sofreu o impeachment. O povo foi levado a exigir isso e até hoje o povo pensa que foi ele que tirou um presidente do poder. Seguiu-se o governo do Itamar Franco, que nada acrescentou politicamente ou socialmente para o país. Mas também não incomodou aqueles que tiraram o Collor. Ele fez uma espécie de governo banho-maria, segurou a flanela para o PSDB entrar.

O PSDB entrou, privatizou tudo, não fez benefício nenhum para as classes populares, só para as elites. Não sofreu incomodação nenhuma da mídia. Apenas algumas pseudo-provocações, de gente com programa de humor fascista na televisão, só para o povo pensar que o FHC sofria oposição midiática. fora a oposição parlamentar, que era mais clara.

Agora, vem o pedido de impeachment da Dilma. Presidente que foi eleita sem manipulação em seu favor. Houve manipulação contra si. E sua vitória foi apertada, tal qual foi a do Collor. Quem pede a saída da presidente é a elite e quer que pareça que é o povo, ou seja: o trabalhador. Porém, se é mesmo o trabalhador que quer fora do governo a governante que ele acabara de eleger democraticamente e sem pressão, porque teria elegido então? Não houve todo um primeiro mandato dela para ele decidir por isso? Precisava aparecer mais notícias sensacionalistas na imprensa golpista para ele tomar essa decisão?

Se foi o povo que tirou o Collor e é o povo que quer tirar a Dilma, pois em nenhum dos casos a elite assume, temos que combinar que o que este país precisa é mudar de forma de governo. Presidencialismo parece não ser uma boa ideia, pois a camada que decide a eleição nunca vai saber o que quer. Eu voto em uma forma de governo a se inventar, na qual todo mundo faz projeto, bota num lugar para ser apreciado e posteriormente todo mundo vota os que merecem prioridade. Todo mundo trabalha para pô-los em prática e para administrar a execução. Simples assim!