Se a máquina domina o homem
Se a máquina domina o homem,
onde tinha coração, agora é só engrenagem,
onde tinha comunhão, agora é competitividade
Se a máquina domina o homem,
onde a terra era de todos, agora é cerca na paisagem,
onde a cidade era de todos, agora só pagando há passagem.
Se a máquina domina o homem,
Onde a natureza tinha vida, agora toda vida é montagem,
agora é museu de saudade, agora o deserto é a imagem...
(Poema extraído do Livro: "Geografia em poesias: tempos, espaços, pensamentos - Luiz Carlos Flávio)