Presidência sem presidente
m novembro de1807, explica Laurentino Gomes, a família real, agindo covardemente, foge para o Brasil. Deixando Portugal a própria sorte. Napoleão era duro e cruel. O povo chorava. Hoje, quase 200 anos depois, vejo uma presidente omissa e covarde. Escondendo-se nas redes sociais, o dia do trabalho não terá um pronunciamento. Mesmo diante da atual precariedade em que estamos vivendo. Enquanto a presidente arruma suas malas para fugir, para Cuba, Venezuela ou Bolívia, o Brasil chora, não com o mesmo peso, lágrimas lusitanas. Nas ruas, os professores são tingidos de vermelho. É sangue, meu povo! O mesmo sangue que escorre, no lugar do suor, das testas dos trabalhadores. Eu choro, tu choras, nós choramos. Pois eles, eles não choram com as cuecas cheias!
Eduardo Monteiro