Que isso nunca acabe

Mas nada têm de oculto,

o culto que há todas as noites,

a quem com a boca cheia de enxofre,

pensa falar em nome de Deus...

O sino da ignorância,

soa em qualquer circunstância,

e te chama pelo medo...

No teatro das mentiras,

a verdade sempre escapa pelos dedos...

Nunca é tarde para perdoar,

nunca é tarde para pedir perdão...

A minha alma é a minha arma,

que desarmada chora,

tentando encontrar no escuro,

algum fundo de razão...

Que outro ângulo há nessa poesia,

que outro ângulo há nessa paixão,

se não tudo o que o meu coração pode sentir...

por simplesmente se permitir...

E que isso nunca acabe,

e que há paz chegue a este mundo algum dia...

Faz cara de alegria,

e silencia toda a dor...

Eu voltarei novamente algum dia,

quando seus únicos argumentos,

forem de amor...

Milquer Caldeira
Enviado por Milquer Caldeira em 10/06/2015
Código do texto: T5273074
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