Falecimento do Mundo...

Eu não quero saber de nada, não me importo com nada.

Esse mundo cinzento, onde as cores que colorem sendo ocultadas pela poluição que nós mesmos criamos.

Animas entrando em extinção, rios poluídos, por nossa falta de educação.

Lixo jogado pelas ruas, bitucas de cigarros pelo chão, papel de bala sendo lançado para longe das lixeiras de plantão.

No silencio fazemos nossa residência rumo a extinção!

Seguindo apenas passos por seguir, antes da morte te abraçar de forma apertada.

A Terra geme internamente , externamente, clamando para sua morte, todos os dias, com a imundice dos seres humanos, devastando tudo que importa com sua fábricas, com seus machados, desmatando florestas, pensando num progresso, que na verdade nos leva regressão.

Tanta inteligência depositada em argumentos falidos, enquanto isso vamos matando nosso local de sobrevivência, o mundo sangra todos os dias cada vez mais, restos de comida jogados em qualquer lugar, animais mortos e sendo jogados no meio de estradas, no meio da rua.

O mundo caminha para o seu falecimento, para o fim de todas suas atividades naturais, com uma bala no meio de seu coração, onde nós puxamos o gatilho, sem piedade, sem remorso.

Ele conta os últimos 30 segundos de vida, fechando seus olhos, clamando que tratem de sua doença, que mantenham sua sanidade intacta, mas estamos muito ocupados e não vemos que o Mundo esta atestando o seu falecimento.

Leandro Vidile
Enviado por Leandro Vidile em 24/06/2015
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