Baú existencial
O baú existencial que cada um de nós carrega é engraçado. Ao mesmo tempo em que está cheio, parece vazio. E quando parece vazio, continua pesado como se estivesse cheio. Andei pensando, lendo, e conclui que somos as duas coisas: cheios e vazios. Quanto mais vivemos e enchemos o baú, mais vazio ele se torna para que outras experiências possam chegar e se juntar ao amontoado de dias, cores, cheiros e memórias que constroem o ser humano que somos.
O espaço vazio, na verdade, está apenas reservado.