SILÊNCIO

Aprendi com o silêncio que:

Minha voz ecoa mais alto no anônimo devocional

que na multidão de muitas palavras.

O que quero não falo e se falo, geralmente é o que não quero,

porém, mediante a verdade não calo.

Falo o que não vem de mim, e na essência da minha humanidade

expresso o caráter divino nas coisas que vem do alto,

sem temer a afronta dos surdos intelectuais,

nem a falácia dos mudos eloquentes,

perdidos em seus covardes pensamentos.