O VULGAR E O SINGULAR

Aparentemente somos todos seres vulgares

Na alma somos todos seres profundos e originais. Se o mundo é o lugar onde o singular e o vulgar se encontra a todo o momento. Sobre outro de si mesmo, exercitam sentimentos vulgares interiores, e não encontram sentimentos profundos exteriores.

Tudo é desejo, acontecimento e atração.

Vulgar é o mundo que nascemos, profundo é o abismo das almas, em seu organismo interno, onde somos obra inacabada.

O ser interno transforma o vulgar em sua relação com o mundo. Um ser vulgar pode ser profundo, no seu isolamento ao mundo, imaginar é estar, é bater e encontrar.

No que se faz em aspiração, aprofunda o conhecimento trivial ao entrar em contato com o nada, somos puro encontro.

Tudo é vulgar quando encontramos, somos seres vulgares por natureza, enquanto não somos apenas centro da criação. Profundo é a alma em sua reflexão simbólica de mundo, sua singularidade se escreve na filosofia de toda uma vida. Que a alma se perceba, que se abrir a janela ela verá o infinito

De Poeta das Almas- Fernando Febá

Fernando Henrique Santos Sanches

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 13/11/2015
Reeditado em 17/01/2016
Código do texto: T5447795
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