Mount Airy

Acredito ter ido à Mount airy esses dias e lá chovia, o frio e a neblina tomaram conta daquele lugar, logo pela manha fui à praça, e lá estava você meu querido amigo, que mesmo cheio de idas e vindas sempre volta ao mesmo lugar

Do nada o vento me traz a mais bela musica ao toque que faz meu coração bailar em versos perfeitos, que faz tudo brilhar.

Ao lado do banco minhas flores brancas estavam lá, e tu ao saber que as prefiro, logo me entregas algumas rosas com olhar terno, porem em meio às rosas em meu dedo cravou-se um espinho, para eu saber que mesmo no amor com carinho a dor da realidade nos faz caminhar, e esquecer o mundo de fantasias que havia lá.

Minha querida! Ás flores te deseja, seus perfumes se igualam ao seu.

Elas sempre estiveram neste jardim, porque aqui elas testemunharam tudo de nós dois, sei que também em algum momento, elas, como nós murcharam em dias tristes, mas renasceram para que fosse eternas.

De Mount airy meu eterno lar eu nunca me libertei.

Do seu amor ainda respiro.

Ainda vivo meu passado, ainda vivo em 1778.

Meu coração ainda grita seu amor, ainda sou fiel a você.

Porque meu amor permanece intacto como no dia derradeiro da nossa despedida.

Mas o amor sempre nos traz ao mesmo lugar, mesmos anos, mesma praça.

Tudo que sentimos hoje, só nos retrocede ao que já foi um dia.

Meu passado, seus pesadelos, nossas crises de loucuras, que nos fazem ser diferente da humanidade azul.

Ainda vivo por seu amor, ainda vivo 1778.

Bellyare Tayllor e Eraldo Costa
Enviado por Bellyare Tayllor em 11/12/2015
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