O anjo negro vaga e traz consigo a morte sob o limbo,
Já as criaturas de sangue acreditam driblar o insondável,
Insólitos pensamentos de nós humanos,
A empáfia dos pensamentos desconexos conspira como Brutus,
A divisão para governar está impressa e no crossing-over,
História escrita com cheiro de ferro, do sangue dos inocentes,
Tordesilhas, Beagle, Cashimira, Chechênia, Panamá ?
Os cruentos voam entre nossas fileiras,
Amedrontam profundamente até mesmo à Cúria,
Nos infringem dor excruciante,
A roda da vida está viciada,
Como na mega, as bolas só caem nos lugares predeterminados,
Como nos grandes confrontos,
Depois de dissipar o estrondo dos canhões,
A batalha com música ao fundo escutamos,
Não se trata de nosso triunfo,
Em nossa armadura não há, Sustenidos e nem Bemóis,
O “Dó” maior pela humanidade, inexiste,
Crianças mortas amanhecem nas praias,
Equilíbrio entre o bem e o mal ?
Ying x Yang ou outra incerteza ?
Heisenberg, outra vez,
O Dragão domina a Fera, que deprime a todos,
O que fazer dentro do contexto ?
Uma luta que nem era nossa na realidade,
O anjo ri efusivamente de nosso descompasso,
A quem pedir clemência ?
Você sabe qual caminho ?
Daí o surgimento de todas as coisas,
Então, não somos os culpados pelo mundo em crise,
Acreditamos na entropia, pois existe sem nossa ação,
Uma encruzilhada . . .