Meu próprio Armagedon

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Enquanto os homens castigam sua carne no dorso de animais selvagens, enquanto outros digladiam-se na batalha inglória com um sol causticante queimando suas peles e os tornando aborígenes sem reserva, enquanto os louros da vitória caem em mãos sem calos e lisas de trabalho, o vulto negro se esgueira pelas trevas do saber, faz da labuta uma escravatura já abolida, faz da alma aflita a angústia explícita e da fome sua mais farta refeição.

Caem os reinos e os fariseus se regozijam.

Eis o final dos tempos. Finda a Era de Peixes, a Era de Aquários suscita decisões... em mim.

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