julgado

mente vagabunda me vê pela rua e quer me derrubar , fazer isso vocês não conseguem podem tentar , falando da minha solidão; que me viu acordado altas horas da noite com insônia na janela do quarto escuro ; a vida é minha nada do que é meu te pertence , tenho minhas vontades e as satisfaço , comentem por aí de mim, minha fama mal falada , não me faz abaixar a cabeça pra nada; quer me criar na confusão, porque vivem de parência sem poder viver , ninguém é santo e nem pode ser , isso a gente não descobre na ficha que carrega altas horas por aí , se eu faço isso é pra me divertir , suas caras de quem comeu e não gostou ao me ver não me fazem efeito algum, todos tem defeitos e o meu é fazer o que eu quero e incomodar , isso também é minha grande alegria, sair pela noite sem dar satisfação de nada, rodar o dia inteiro ; querem me julgar é melhor se conhecerem primeiro ; gente infeliz inexata no que diz ,que apodrece com a boca , qualquer um que vive diferente ; ser muito comum pra mim é ter que fingir , prefiro fugir disso , não ganho nada fazendo o que eu não quero só pra ser igual , nasci pra correr contra o tempo e ele pode estar acabando . li uma vez que você vive não sei quantas mil horas e pode resumir tudo de bom em apenas cinco minutos o resto é o dia -a - dia , um olhar , uma lágrima que cai , isso é muito pouco na vida , então isso vale muito pra mim , prefiro não acreditar no day after, no fim do mundo , no apocalipse.

paulo manuel silva
Enviado por paulo manuel silva em 07/07/2007
Código do texto: T555529
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