Rosto envelhecido.

São tantas buscas que fazemos em nossa estrada, não é mesmo?, procuramos um lugar que nos queremos morar, um amor para chamar de nosso, um carro para que possamos dirigir, uma roupa que necessitamos comprar, um filho para que possamos cuidar, são tantas perguntas, são tantos questionamentos, que no fim, nos embolamos de tanto querermos algo, uma linearização da vida, uma coisa tão uniforme, um Jesus que converse com a gente, mesmo que não vejamos, sempre tomando partido de um lado, uma corrida constante, uma luta diária, que em muitos momentos sobrepõe, o que de fato, faz sentido para você.

A pergunta que eu faço todos os dias, olhando para o meu rosto, envelhecido pelo passar dos tempos, de tantas situações, o que é que queremos de verdade?, será que nossas necessidades serão algum dia sanadas?, temos uma mania feia, de sempre querer o algo mais, quando em muitas vezes o simples e funcional, e faz diferença, como faz.

Estamos tão sintetizados, que parecemos algo cibernético, buscando na verdade, um coração de verdade, somos tão racionais, que as vezes esquecemos que temos emoções, que a vida é longa, e que não são em 2, ou 3 anos, que tudo se encaixara, e vai começar a fazer diferença, de repente precisamos de um pouco mais do que isso, ou um pouco menos, essa variação vai de ser humano, para ser humano.

Um ponto que acredito, que nos sacramente, é a comparação, compararmos alguém, comparamos uma situação, isso de fato nos deixa com a alma um tanto quanto... enfraquecida!

Leandro Vidile
Enviado por Leandro Vidile em 04/04/2016
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