Estive pensando no sentido da vida...

As pessoas buscam todos os dias, a todo momento, em todos os lugares o sentido dessa vida. Alguns veem de um modo pessimista: nascemos, crescemos, trabalhamos, trabalhamos, trabalhamos... e quando achamos que vamos aproveitar o dinheiro daqueles anos infindáveis de trabalho... morremos. Qual o sentido de tudo isso? Outros veem de modo otimista: aproveitemos o hoje, o agora, quem sabe sobre o dia de amanhã? Quem sabe o que nos espera após a morte? O que vale é o presente. Mas... qual o sentido de tudo isso?

Pensando nisso e olhando para os dois lados, vejo que há mais do que tudo isso. Há algo mais que o presente. Há algo mais que nascer, trabalhar e morrer. Há algo mais... mas o que? Me pergunto.

Sinto que falta algo para chegar a essa plenitude a qual o homem tanto almeja. Sinto que falta algo que não vou encontrar aqui nessa terra. Sinto que... não é nada daqui que me falta.

Percebo, então, que aquilo que tanto anseio, que tanto sinto falta vem de um lugar no qual nunca estive antes. Loucura demais será? Como explicar a saudade que tenho de um lugar que nunca vi? Como explicar esse vazio que não pode ser preenchido com nada daqui, mas quando penso naquele lugar já sinto algo diferente, algo despertar em mim, algo que pode me preencher? Como explicar aquilo que não podemos compreender?

Percebo, então, outra coisa: não sou daqui, mas estou por aqui. E enquanto aqui estiver, jamais poderei entender aquilo que só é possível sentir. Ainda não posso e não consigo explicar essa falta de um lugar nunca antes visto, mas posso compreender perfeitamente que nasci para ele e que o Dono dele me espera ansiosamente. Posso compreender que esse vazio só pode ser preenchido pelo amor dEle, que o sentido de tudo está nEle, que vivo apenas para Ele.

“Porque dEle, por Ele, para Ele são todas as coisas eternamente, amém.”