18 e 19.07.2007

Como fazer silêncio se a vida é barulho?

Como não cantar se a música é vida?

Como não ensinar se esta é a razão de uma existência?

Por que perguntas não constituem um texto se na ânsia de respondê-las, me disponho ao embate com o papel?

Por que perguntas não podem explicar quem eu sou se no fundo nem eu mesma me conheço?

Permitam-me este instante interrogativo!

Uma licença poética que seja!

Decifrem-me ou me devorem...

Lia Tavares
Enviado por Lia Tavares em 19/07/2007
Reeditado em 04/09/2010
Código do texto: T571025
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