Obscuramente eu me envolvo na minha escuridão,
Meu desejo nítido de sentir na mais completa intensidade,
O pulsar desenfreado da corrente sanguinea,
Pulsando por entre os poros, sentindo a necessidade...
Na minha teia, te enredo com meu olhar,
Penetro languidamente dentro de sua boca,
Sinto tua saliva embebedar-se com a minha,
Embriagando-me, extasiando-me como louca.
Na minha prisão, estou entre as grades,
Atraindo para dentro, carcereiro,
Com chicotadas, ancas vermelhas,
Nas minhas algemas vira meu prisioneiro.
E no adentrar da madrugada,
Uivos, berros e gemidos,
Promessas, juras, sorrisos,
Gritos, por todos ouvidos.
No resplandecer da manhã, jogada em minha cama,
desarrumada, amarrotada, ainda posso sentir,
Sonho tão real, saudades tão apertadas,
que ao me tocar, ainda te sinto dentro de mim.
Meu desejo nítido de sentir na mais completa intensidade,
O pulsar desenfreado da corrente sanguinea,
Pulsando por entre os poros, sentindo a necessidade...
Na minha teia, te enredo com meu olhar,
Penetro languidamente dentro de sua boca,
Sinto tua saliva embebedar-se com a minha,
Embriagando-me, extasiando-me como louca.
Na minha prisão, estou entre as grades,
Atraindo para dentro, carcereiro,
Com chicotadas, ancas vermelhas,
Nas minhas algemas vira meu prisioneiro.
E no adentrar da madrugada,
Uivos, berros e gemidos,
Promessas, juras, sorrisos,
Gritos, por todos ouvidos.
No resplandecer da manhã, jogada em minha cama,
desarrumada, amarrotada, ainda posso sentir,
Sonho tão real, saudades tão apertadas,
que ao me tocar, ainda te sinto dentro de mim.