Um momento

Uma pergunta simples, que às vezes ao ler o relato, simplesmente passamos de palavra a palavra sem parar para analisar o que gerou a resposta correta.

Imagine apenas a cena de um dia você estar andando com o cara que você mais admira, com o cara que tem te ensinado sobre tudo o que você sabe ate aquele momento. Imagine-se sentado em um banco de um parque o ouvindo falar.

Um dia relativamente comum, com algumas pessoas espremendo você e seus companheiros para ouvir ou tocar no cara que te ensina. O calor está te matando, e você está ali suando, louco para parar em um lugar de sombra.

Quando finalmente surge aquele momento de pausa, aquele momento em que a multidão esta dispersa esperando a próxima sessão, a próxima ministração, a próxima cura, ou qualquer outra coisa que a multidão está buscando, você nota que algo muda no ar, seus amigos estão cochichando sobre uma pergunta, e uns dizem “É um dos profetas.”, outro diz “É Elias que voltou.”, e por ai vão as respostas, mas daqui a pouco a pergunta muda.

Não é mais uma pergunta direcionada a todos, é algo mais intimo, algo que apenas quem passou noites com ele, noites pensando nele, refletindo nele teria como responder, a pergunta que ecoa pela eternidade ate os dias de hoje “E quem vocês dizem que eu sou?”. Ual, ali está você, que sempre teve uma voz ativa, sempre foi o explosivo que sempre teve as respostas, quer certa ou errada, na ponta língua, mas não agora, agora você fica em silencio, pensando.

Imagine-se ali, nos seus pensamentos mais íntimos você começa a lembrar da sua historia com ele ate ali, do seu relacionamento com ele. De como ele chamou, um pescador rejeitado pelo alto escalão religioso da época para ser um discipulado, a tão sonhada segunda chance. Começa a pensar em tudo o que ele fez por sua família, e pela família das pessoas que você ama. Lembra-se dos ensinamentos a respeito de relacionamento, de constância, de busca faminta.

Aqui é o momento onde não importa as historias que seus amigos viram e ouviram a respeito dele, é onde as suas historias particulares com ele pesam mais do que tudo no universo.

No meio de tantas lembranças e pensamentos que querem gerar uma resposta poética, uma canção, ou mesmo os pensamentos te sobrecarregam de tanta informação, que você não consegue processar, e começa a gaguejar, meio que com medo de errar e com grande esperança de acertar, é nesse momento que lá do fundo se pode ouvir a voz do que para você seria sua apenas seu homem interior, e você grita, quase que sussurrando, “Tu és o Cristo, O filho do Deus vivo!”.

Então em meio ao suor frio, você olha e encontra um sorriso.

Esse sorriso vem acompanhado de palavras positivas que liberam seu destino profético: “Bem disseste, tu és Pedro, e sobre essa pedra edificarei minha igreja, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela”.

UAL, que momento, que momento sublime.

O momento em que tocamos a identidade de Yeshwa, automaticamente nossa identidade é tocada, e Ele nos chama pelo nosso real nome, liberando nosso destino profético n’Ele, e essa revelação causa uma mudança que altera a eternidade em nós.

Dhymas DuGuetto
Enviado por Dhymas DuGuetto em 02/08/2016
Código do texto: T5716621
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