Momentaneamente só
Os laços desatados, devidamente separados.
Duas pontas sem nó, sem ligação alguma,
Porém sóbrio, pelo tempo, pelas horas, pelos dias,
Faz se presente, a incerteza.
Mas nada abala, a convicção do passageiro,
do inusitado, mesmo que dolorido.
Tensão pela reação ocasionada.
Temor pela perda inesperada
Foi um momento impressionante
Explodia uma bola de fogo
Percorria o mundo a triste notícia
Qual seria o nome do jogo
Pânico nos céus, mas foi no solo.
Nem sequer uma esperança
Que trouxesse à lembrança
De algo tão forte e destruidor
Caiu paredes, ruiu em fogo
O céu ficou escuro, da fumaça
Que se via, de longe o rastro
Da nave destruída.
Foi se homens, mulheres, bebes, foi se bruscamente retirados,
Já sem vida, e da solidariedade dos amigos, dos parentes,
Dos maridos, dos filhos, primos, dos voluntários, dos que trabalhavam,
Dos que estavam de folga.
Enfim, mais um triste fim
E a pergunta que fica no ar
Porque?
E agora?