Sete de Setembro
Quando esse dia chegava, no meu tempo de grupo escolar, havia toda uma comemoração. Fazíamos desenhos, pintávamos, cantávamos o Hino Nacional as semana toda, o Hino da Independência, recitávamos poesias... Comparecíamos à escola com uma fita verdade amarela presa no uniforme, do lado esquerdo do peito. A professora fazia questão que traçássemos em cada página do caderno uma linha amarela e outra verde, na diagonal, durante aquela semana. A semana da Pátria, do Brasil, do nosso querido Brasil. Isso na escola, no dia a dia anterior a sete de setembro, que recebia todo santo dia a oração universal, ecumênica: Pai Nosso em cada sala de aula. Essa energia acalmava os alunos, a escola e, acredito que ajudava o país.
Na cidade, no dia da Pátria, havia o desfile militar. Apresentação das armas. Feriado Nacional com alegria. Ninguém perdia o desfile de Sete de setembro. As ruas lotadas. Não me lembro de presenciar violência nesse dia. Em nenhum deles.
Essa cerimônia foi seguida por muitos anos, como uma tradição por mim como professora. Lembro que por muitos anos promovemos até desfile de sete de setembro pelo bairro da escola, os alunos tocando a fanfarra... os pais participavam, iam à rua homenagear a Sete de Setembro.Pátria e incentivar o filho. Que lindo esse civismo, esse amor ao Brasil.
Pelos anos seguintes, tudo foi mudando: Já ninguém canta o hino do Brasil a não ser em dia de jogo da seleção brasileira e olhe lá. Hino da Independência completamente esquecido. As escolas sequer se lembram que existe um Brasil verde amarelo. Toda a tradição cívica foi esquecida. Não há canto natural, nem fita verde amarela no peito, nem amor pelo Brasil. Sequer a oração se pode fazer em sala de aula. Tudo foi PROIBIDO.
E o Sete de setembro de novo chegou e o que vamos comemorar? Vamos comemorar quase doze milhões de desempregados e inflação de dois dígitos que acaba com a economia familiar principalmente, e, junto com taxa de juros de 14,25% impedindo os pobres de comprar um simples micro-ondas, e que quem comprou um carro a prestação está angustiado com medo de perdê-lo? Vamos comemorar a corrupção que levou a fortuna do país mais rico da América do Sul, sabe-se lá para onde ? Vamos comemorar a violência com sessenta mil mortes por ano? Vamos comemorar o impeachment? Ou vamos comemorar a comunização do STF que de guardião de constituição passou a rasgador da mesma? Vamos comemorar a falta de leitos nos hospitais?
Quantos problemas tem meu pobre Brasil de hoje.
Temos muito como que nos preocupar, sim. Mas também temos muito que nos orgulhar. Temos o Brasil, ainda verde e amarelo, céu azul, águas claras. Temos a natureza. Temos cada um de nós. Temos milhões de pessoas que saem às ruas, com dignidade , para protestar.Cada qual com seu defeito, com sua qualidade. Cada um com seu modo de pensar e agir. E é preciso que o brasileiro não se deixe enganar pela violência dos agitadores,
Temos no coração as fitas verde, das matas; amarelo das riquezas; o azul do céu, e o branco da paz, ameaçada, é verdade, mas paz, por enquanto. E acima de tudo, de todos, do bem e do mal, temos Deus, que dizem , é brasileiro. Parabéns, meu Brasil. Deus te ilumine e proteja e não permita que outras cores se intrometam no meio das nossas
Quando esse dia chegava, no meu tempo de grupo escolar, havia toda uma comemoração. Fazíamos desenhos, pintávamos, cantávamos o Hino Nacional as semana toda, o Hino da Independência, recitávamos poesias... Comparecíamos à escola com uma fita verdade amarela presa no uniforme, do lado esquerdo do peito. A professora fazia questão que traçássemos em cada página do caderno uma linha amarela e outra verde, na diagonal, durante aquela semana. A semana da Pátria, do Brasil, do nosso querido Brasil. Isso na escola, no dia a dia anterior a sete de setembro, que recebia todo santo dia a oração universal, ecumênica: Pai Nosso em cada sala de aula. Essa energia acalmava os alunos, a escola e, acredito que ajudava o país.
Na cidade, no dia da Pátria, havia o desfile militar. Apresentação das armas. Feriado Nacional com alegria. Ninguém perdia o desfile de Sete de setembro. As ruas lotadas. Não me lembro de presenciar violência nesse dia. Em nenhum deles.
Essa cerimônia foi seguida por muitos anos, como uma tradição por mim como professora. Lembro que por muitos anos promovemos até desfile de sete de setembro pelo bairro da escola, os alunos tocando a fanfarra... os pais participavam, iam à rua homenagear a Sete de Setembro.Pátria e incentivar o filho. Que lindo esse civismo, esse amor ao Brasil.
Pelos anos seguintes, tudo foi mudando: Já ninguém canta o hino do Brasil a não ser em dia de jogo da seleção brasileira e olhe lá. Hino da Independência completamente esquecido. As escolas sequer se lembram que existe um Brasil verde amarelo. Toda a tradição cívica foi esquecida. Não há canto natural, nem fita verde amarela no peito, nem amor pelo Brasil. Sequer a oração se pode fazer em sala de aula. Tudo foi PROIBIDO.
E o Sete de setembro de novo chegou e o que vamos comemorar? Vamos comemorar quase doze milhões de desempregados e inflação de dois dígitos que acaba com a economia familiar principalmente, e, junto com taxa de juros de 14,25% impedindo os pobres de comprar um simples micro-ondas, e que quem comprou um carro a prestação está angustiado com medo de perdê-lo? Vamos comemorar a corrupção que levou a fortuna do país mais rico da América do Sul, sabe-se lá para onde ? Vamos comemorar a violência com sessenta mil mortes por ano? Vamos comemorar o impeachment? Ou vamos comemorar a comunização do STF que de guardião de constituição passou a rasgador da mesma? Vamos comemorar a falta de leitos nos hospitais?
Quantos problemas tem meu pobre Brasil de hoje.
Temos muito como que nos preocupar, sim. Mas também temos muito que nos orgulhar. Temos o Brasil, ainda verde e amarelo, céu azul, águas claras. Temos a natureza. Temos cada um de nós. Temos milhões de pessoas que saem às ruas, com dignidade , para protestar.Cada qual com seu defeito, com sua qualidade. Cada um com seu modo de pensar e agir. E é preciso que o brasileiro não se deixe enganar pela violência dos agitadores,
Temos no coração as fitas verde, das matas; amarelo das riquezas; o azul do céu, e o branco da paz, ameaçada, é verdade, mas paz, por enquanto. E acima de tudo, de todos, do bem e do mal, temos Deus, que dizem , é brasileiro. Parabéns, meu Brasil. Deus te ilumine e proteja e não permita que outras cores se intrometam no meio das nossas