!IN...Verdades!?

Sou a massa falida

Um sono sem vida

Que um dia virou ferida

Mas ninguém notou

Sou vento, tufão, ventania, brisa leve e furacão

Que a sua boca soprou

Sou cimento

Sou o dia cinzento no caminho que alguém passou

Sou verso mal feito

Poema incompleto

O sorriso entreaberto no pensamento do autor

Sou verbo mal... Dito

Sou olhar perdido

Do cego Nagô

Sou um vaso sem flor

O cidadão analfabeto pai do "dotor"

Sou estrada incerta

Sou o perigo,

Uma curva aberta

É batida na certa

Sou um carro sem motor

Sou o clarão da noite

O ardor da lua a meia noite

Mas quem viu não se importou

Sou o brilho do breu

Sou a certeza, o ateu

A musica que o mudo cantou

Sou a cilada do bandido

Que o azarento desviou

Sou o que sou

Sou o desterro

sou A despedida

Do apaixonado que se foi

E nunca voltou

Eu sou puro desespero

E sou também puro amor...

(Rosanedias)

zane said
Enviado por zane said em 20/09/2016
Reeditado em 20/09/2016
Código do texto: T5766825
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.