Reflexão

As vezes sou concreto capaz de encher a laje de uma casa, em outros momentos sou barro que se dissolve com a chuva.

Já fui alumínio que não enferruja, depois virei prata, que tem lá seu valor, e em outros momentos fui aço.

Muitas vezes me perguntei: "E agora oque que eu faço?"

Fui pedra que rola para um lado para outro, tentando achar um lugar para se acomodar.

Hoje sou ouro em pó, de mim pode-se fazer várias joias, para desfilar em pescoços especiais e sentir o cheiro de perfumes de boa qualidade, com carinho entro em dedos, sentido o prazer de quem entra para ficar.

Agora virei uma estrela que o sol contempla e ilumina, como um reflexo nos olhos de cada um.

O concreto não se tornou só uma casa, quando dei por mim se tornou uma cidade.

Reflexão feita em 27/11/2015

Geovana Ferreira
Enviado por Geovana Ferreira em 18/10/2016
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