Psicografia nº 16 - Untitled

Vim fazer este torto registro de algo que não vivi. Vou apenas deitar a cabeça sobre os braços e esperar que venha, que comece por si só.

Procuro a luz vital que há entre as palavras que eu escrevo. Procuro a vida e a luz == a lua. A minha busca é a cega e que parece jamais chegar ao fim. Pois sei que no fim deve haver algo para mim. === no fim há o aroma das flores campestres. Sei também que o aroma absorver-me-á sem nem dizer adeus.

Dizem que eu engoli o acento grave quando ainda era criança == eu == e, por isso, obtive a luz do mundo? Obtive alguma luz ==== ou parte dela? Até posso sentir o meu corpo se rompendo internamente, aos poucos ======== meu corpo frágil morre. Nada fará sentido para quem pousar os olhos sobre ele. É composto do amontoamento dos pontos acima da linha imaginária que tracei.

Estou em estado de sublimação == sublimando. E já nem sei mais o que estou fazendo aqui. Quem responde por mim?

05/11/2006

Rosiel Mendonça
Enviado por Rosiel Mendonça em 27/07/2007
Reeditado em 07/08/2007
Código do texto: T582236
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