Longe Vão os Tempos com Monotonia:
Muito além... Despe-te ó Natureza:
Longe o ridículo mundo tão perverso;
Toda esta astúcia; rasga tua beleza;
Simbologia deste tempo! O reverso...
Tem muito a dizer; além com certeza!
Longe vão os tempos com monotonia:
Silêncio; sofrer com os fortes ventos;
Descobre em ti; Natureza! Tua magia;
Todos os segredos; são de momentos...
Despe-te ó Natureza! Com nostalgia!
Deste mundo do avesso inconstante:
Miserável, perturbante! E perverso;
Tempo; em transformação constante;
Muda o rumo corrupto! Tão disperso...
Natureza além... Ficas muito distante!
Longe vão os tempos de tanto morrer:
Silêncio contemplado... Tão perverso;
Despe-te ó Natureza! Tudo vai sofrer;
teu corpo nú! Põe tudo a descoberto...
O mundo do avesso... Pode acontecer!
27/11/2016
José Duarte André