O ARTISTA

Embriagado pelo poder do gesto e se afogando no onírico, o artista é essencialmente corpo transmutado em intencionalidade.

A obra é seu labirinto, sua vertigem, na desesperada e inútil busca por uma cura contra a vida cotidiana.

O artista é uma persona que vestimos para ir além da banalidade do momento vívido.

Por isso todo ato artístico é uma estratégia de evasão através do lúdico.

Precisamos nos salvar de nós mesmos, ir além do humano.