Salários incoerentes

Um jogador de futebol é um ser que em toda entrevista que lhe é feita, responde que “está trabalhando e focado no próximo jogo”. Trabalhando?

Chutar bola, correr atrás dela, fazer musculação, relaxar em uma piscina aquecida e comer banana para combater cãibra. Tudo isso realmente é trabalho para o objetivo principal da marcação de um gol?

Para mim, quem precisa fazer um gol todo dia é professor, doméstica, pedreiro. Profissões que demandam suor, coragem e brilho que não são valorizadas. Esses sim são trabalhadores que não ganham fortunas e nunca vão ganhar em anos o que os milionários da bola faturam em meses. É algo muito desigual.

Mas já que estamos falando em gol. Os pedreiros precisam marcar golaços para manter obras de pé faça chuva ou faça sol, a doméstica precisa de muito trabalho físico para cuidar e fazer com que a residência de terceiros seja mais limpa e impecável do que a dela. E o professor?

Não precisa falar o que esse profissional precisa suportar todos os dias, né?