Salto de consciência

A todo instante aprendo que a vida é composta de acontecimentos felizes e tristes, que me impulsiona a refletir o quanto necessitamos reconhecer que estamos imersos em um processo de desenvolvimento moral, psíquico, espiritual, todos os dias.

Nessa toada, percebo que as circunstâncias mais críticas/difíceis nos convocam à observação/análise a respeito da lição que está sendo proposta a cada um, sempre de acordo com as necessidades/peculiaridades de cada indivíduo e, também, respeitando sempre o livre arbítrio (querer ou não querer).

É interessante ressaltar que, diversos estudiosos mostraram que somos energia condensada, bem como tudo que está a nossa volta. Assim, quando estamos a enfrentar um processo de adoecimento, implica dizer que existe um desequilíbrio energético em nós que se materializa de tal forma a nos deixar debilitados.

“Aonde os pensamentos vão, a energia e a atenção os seguem”. (O desapego)

Nesse diapasão, faço um adendo para frisar que há pessoas que escolhem enveredar pelo caminho da revolta, das lamentações, da vitimização, os quais a deixam perturbadas e inviabilizam a oportunidade concedida pela vida para quem sabe poder dar um salto de consciência, tarefa essa personalíssima, ou seja, ninguém pode fazer por nós.

Dessa forma, diante de momentos tortuosos, sejam em quaisquer esferas, nos é feito um convite ao autoconhecimento/ajustamento que tende a ocorrer desde o instante que se observa a dificuldade como mola propulsora à mudança e aprendizado, visando à transformação interna que por sua vez refletem nas demais mutações externas, consequentemente.

Ademais, é importante destacar, também, que não precisamos, necessariamente, da dor/sofrimento para darmos o salto quântico de consciência que a vida nos convoca diariamente, pois quando nos dispomos a observar a vida com transparência, leveza, honestidade, não nos sabotando, nem nos iludindo de modo a pensar que a mudança/transformação advém do outro/do externo, sempre estamos enredando pelo caminho mais tortuoso que nos impede ampliarmos nossos horizontes e aproveitarmos as oportunidades de modo a encontrar diversas estradas que poderão nos levar ao desenvolvimento moral e espiritual, independentemente de crenças e religiões, sempre se respeitando mutuamente.

“Nada é permanente, a não ser a mudança” (Cabala)