Cacos de mim
Quebrei o último copo que restava!
Não sobrou nada!
O quê resta agora são os cacos que cortaram meus pulsos, e sem perceber, mancharam minha alma...
Me pego buscando em meio dos vidros algo que possa passar teu reflexo.
Não enxergo nada...
E ao invés de juntar tudo, quebro agora os pratos!
Quebro-os até que sobre o nada que me ressalta!
Talvez eu precise ser encontrado... Ou talvez eu deva perder-me mais ainda!
Limpei os ferimentos que seus cacos me fizeram, e de você só me sobrou cicatriz!
A marca que cobre e revela minha verdade...
Existem resquícios espalhados nos cantos da alma, e alguns escondidos debaixo do “tapete".
Alguns vão e outros o vento retorna.
O que resta é essa realidade blindada...