Paz

Escavo tuneis, buracos, tocas

onde irei esconder-me de mim

Já não há complacência para meus ais

dedos me acusam sem piedade

dedos da consciência adormecida pelos ademais

procuro as cores de um arco-íris

mas os céus se fazem nebulosos

e tudo que vejo são matizes cinzas

Nebulozas são as vozes que escuto feito trovões

Minha carne treme e sinto calafrios

Oh Deus onde estás nestas horas que me desespero e te busco

Piedade, piedade, piedade!

Que se façam as luzes!

Que raie o sol!

Que trovões limpem meus céus!

Quero a Paz em um novo amanhecer

Quero ouvir sinos tilintando

Quero preces e muitas aves-marias entoando um novo dia

quero amores de outrora se não for possível os de agora

mas quero vida, quero risos

olhos cintilantes, auroras brilhantes

uma luz

um rumo

Um amor só pra mim, eu por mim, enfim

Caminhando lado a lado

Eu comigo, como foi prometido

Porque cada ser é único

E que meu eu me baste

porque busco a paixão

Consciente e subconsciente

mais que eloquente

sinceramente

me encontrar, consciente

Em paz!

A paz do EU.

khayssa
Enviado por khayssa em 23/06/2017
Código do texto: T6035678
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