__DE NÃO SABER__________

De 
não saber, no mármore da pele, não havia mais o rubro verso. E foi, de passo que goteja mundo, na simplicidade dos sapatos.

Foi a fugir em tom de sombra à quantidade injusta de tempo. De não saber da engrenagem estéril da visão. E foi, de acordar os ossos - sepultados pela carne -.

De não saber, foi - a ermo - no açoite,
velada sob o manto noturno da vida.

Nascida - criatura filha do ruído humano -
no verbo inquebrável da lâmina
- por ocasião a morte -.

Escrita ao som de:




 
oOoll NOTURNA lloOo
Enviado por oOoll NOTURNA lloOo em 26/06/2017
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