Sol e Lua

Ele é forte, alivia quando há frio e nos alegra quando aparece na janela, nos convidando a viver a cada amanhecer. Mas quando ele quer, nos queima e nos fere. Gosta de se sentir superior mesmo sabendo que as pessoas o reverenciam por que são dependentes dele. Istinto protetor é o que não lhe falta, mas se você amá-lo muito, ele te cega.

Ela é doce, sensível, uma luz em meio a escuridão. O amor é que a guia e a faz ficar mais bela a cada anoitecer. A sensibilidade é a palavra que a define melhor, se você não tem sensibilidade irá vê-la como uma simples luz no céu, mas se você agir com o coração, irá conhece-la de verdade e por consequência, admirá-la.

Os dois, necessários. São essenciais com suas particularidades. Admiráveis e tudo para quem tem o prazer de lhes receber a cada dia.

Porém, juntos, nunca darão certos.

O dia precisa do sol, a noite da lua. Nunca haverá sorrisos quando houver um dia com sol e lua ou ao contrário. Aceitar isso, talvez seja doloroso, mas há coisas que se deve usar aquela velha história: "as vezes é preciso dar um passo para trás pra depois continuar a longa caminhada e seguir em frente" então, se é pra ser feliz, vamos arcar com as consequências. Vamos reverenciar o sol, que nos dá tanto conforto e força pra lutar a cada dia. E vamos amar a lua, em todas suas sete fazes e ajudá-la a ter forças para continuar iluminando nossas vidas.

Cecília Richter
Enviado por Cecília Richter em 13/08/2007
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