Friedrich Nietzsche (interpretação)

ATENÇÃO: Por favor, se você não é chegado em questões filosóficas NÃO leia o texto. E se ler fique à vontade para rebatê-lo!

" Saberás que encontrou tua felicidade quando o que fazes não queres que termine nunca" (Fredrich Nietzsche).

"Se teu desejo no momento é conquistar? Conquiste!

Se teu desejo no momento é não conquistar? Não conquiste!

Mas saiba muito bem aonde vai teu desejo" (Friedrich Nietzsche).

"Um mundo melhor aqui, não será alcançado por meio de algo que nega a afirmativa que à vida plena no mundo real nunca será bela"(Friedrich Nietzsche).

Abaixo vou realizar uma pequena interpretação de como Friedrich Nietzsche enxergava o mundo e enxergaria o mundo atual, se esforçando ao máximo para não fugir da visão do autor.

Crepúsculo dos ídolos ou como filosofar com o martelo.(Livro)

Friedrich Nietzsche

OS FORTES E FRACOS ( niilismo)

Os fortes por terem um domínio maior da realidade, obtém o controle à qual os fracos não exercem, estes últimos por se considerarem incapazes de enfrentar o mundo da vida com todos os sofrimentos existentes e superá-los, se acomodam.

Então se julgam impotentes para buscarem forças e competirem com os que vão atrás do que querem e conquistam.

E, assim os fracos, como Nietzsche classificou, criam mundos ideais que não se pode palpar, e por sua vez negam o mundo da vida em detrimento de um vazio, que justificam usando à própria razão.

Por consequência dão surgimento a um sistema com o propósito de neutralizar, e por em par de igualdade aqueles que não param de conquistar, igualando ao nível de outros que não tenham à vontade de poder positivo para irem à luta, ou por estarem amarrados em profundo sofrimento em nome de um grande ideal, estes que perdem por desconhecerem do que são capazes.

Por fim, o fracos buscam um tipo de mundo imaginário para confortar suas fraquezas perante ao mudo da vida, e assim convencer e enganar os fortes, convencendo-os de que aquele mundo é o ideal de conviver.

Portanto, ao transformar os fortes em fracos, não poderão invejá-los, pois desejam aquilo, mas não são capazes de lutar e vencer. Um exemplo de fraco que Nietzsche cita em sua obra, com muita ênfase, é Sócrates.

E como, talvez, Nietzsche enxergaria a atual realidade:

Exemplo 1.

Os fortes.

O juiz Sergio Moro está entre à categoria dos fortes, e quem é contra ele é o fraco, perdedor. ( Grifo meu: Ninguém é contra algo em que se sai vitorioso; extinto inconsciente)

1.a. Para Nietzsche, em 1° plano, o que todo Juiz ou todos os fortes que buscam algo na vida querem é poder, para dominar outras partes da realidade, esta é à vontade de poder representada no mundo, que quer se tornar imortal, ser lembrado, pois mesmo que diga que não, esta força é inconsciente.

1.b. Em 2° plano; o Juiz se torna à força reativa positiva que representa a dos que queriam fazer o que ele faz, mas foram dominado pelas ideias que os fracos inventaram para estenderem à sua vontade de poder negativa.

Exemplo 2.

Os fracos.

Estes, por exemplo, em Nietzsche, são aqueles que desejam o poder do Juiz, mas como não conseguem competir, se valem da retórica ou falácia, como vontade de poder negativa, então, daí que se entra à criação de um ideal, pouco importando às consequências, apenas com à finalidade de desconstruir os fortes e dominá-los.

Este é um ideal cheio de teses, insólido, que se torna verdade incontestável para estes.

E, por fim se usa este ideal para convencer e dominar outros, que para Nietzsche seria os fortes que se deixaram dominar.

Em última analise, esta ideia aparentemente justa; como dar comidas aos porcos para depois devorá-los na ceia.

Exemplo 3.

Aqui opto por um exemplo mais simples, pois está dentro dos mesmos fundamentos do exemplo 1.

Uma pessoa que resolve do zero, sem grana nenhuma no momento, decidi que vai abrir um negócio próprio, então convida outra pessoa que tem o mesmo interesse, e esta outra não quer, e então ele segue sozinho; levanta à bunda da cadeira, luta, sofre, come o pão que o diabo amassou, batalha e conquista o que quer.

De repente, anos depois encontra esse outro, reclamando da vida, falando que à vida é injusta, que nada dá certo para ele, enfim, todas as reclamações em que se diz ser vítima das circunstâncias.

Então o que conquistou conta do seu sucesso a este, diz tudo que teve que enfrentar na vida para conseguir o que têm, e por fim o que está se lamentando responde " você teve é muita sorte".

O que Nietzsche pensaria neste caso hipotético?

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Finalizo com um grifo meu: " O indivíduo pode e é livre para fazer tudo que quizer, desde que esteja dentro da Lei".