DEVANEIOS

Poema: Devaneios

Autor: Armandinho Freitas

Uma entrada escura

Um passo a frente

Um abismo

Um mergulho no infinito

De frente pro outro

O incoerente

O cinismo

A palavra dita e o não dito

Se no céu ha Deus

O que ha dentro de mim?

Ja vi muitos demônios

Mas, nunca vi Querubins.

Meu olhar vertebral

Se converte em horizonte

Tudo é só devaneios

No meio do nada, pode haver uma ponte.

E quando tudo acabar

onde encontraremos à fonte?

Como explicar do fim, o meio, o começo?

Tudo em mim é só devaneios.

Armandinho Freitas
Enviado por Armandinho Freitas em 07/08/2017
Reeditado em 04/10/2017
Código do texto: T6076898
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