DEVANEIOS
Poema: Devaneios
Autor: Armandinho Freitas
Uma entrada escura
Um passo a frente
Um abismo
Um mergulho no infinito
De frente pro outro
O incoerente
O cinismo
A palavra dita e o não dito
Se no céu ha Deus
O que ha dentro de mim?
Ja vi muitos demônios
Mas, nunca vi Querubins.
Meu olhar vertebral
Se converte em horizonte
Tudo é só devaneios
No meio do nada, pode haver uma ponte.
E quando tudo acabar
onde encontraremos à fonte?
Como explicar do fim, o meio, o começo?
Tudo em mim é só devaneios.