Quimera

O grito que ecoa em um silêncio

profundo na alma,

grita agora em tuas pupilas dilatadas,

gerando uma implosão temporária

que parece não ter fim.

Quimera da tua alma,

que sofrida busca na calma

adestrar seus monstros carmim

O vermelho da dor te confunde,

não ouves, apenas escutas

não vês, apenas vislumbras,

aberrações criadas por ti.

Esquece a quimera, vem viver

a verdade que é simples e bela,

e que tu insistes em não

aceitá-las, como quem se

açoita pelo medo de ser feliz.

Fernandes Mari
Enviado por Fernandes Mari em 28/08/2017
Reeditado em 29/08/2017
Código do texto: T6097584
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