Sobre errar, e divinizar frequências boas.

A divinização da conduta infalível vem do ser que 1- crê num ideal moral, personificado, no exterior, achando que algum ser, em condição que estamos (carne, sentimentos psique, e alguns, espirito), supostamente conseguirá, o tempo todo, quebrar a condição do erro ser (ai nota-se o por que nao há mtus gurus, como há pessoas leigas); e 2 - espera um ser com condições sobre humanas vir e salvar-lhe (maioria dos religiosos neste ponto)...Por outro lado, a compreensão humilde de que todos erram, e que os erros vem de maneira realmente desorganizada e desorganizadora, em pessoas que olham seu mundo por minimo que seja com um lado espiritual, vem do ser que cultiva a energia divina dentro de si (do ser agente, do ser que faz, nao entrega à algo), tornando-os uma peça chave para suas motivações, decisões, reflexões, e compreensão própria ( aqui, mesmo que nao creia em espirito, seja super cientifico, apenas conhecendo-se em suas faculdades muito bem, manifestando tal produto de qualquer maneira).

Por seguinte, os dois sofrem diferentemente: um por esperar uma salvação, outro por ter que buscar suas respostas ponto a ponto (o que pode resultar numa vida toda, sim).

A conduta infalível virá apenas como reação, antes havendo um impulso de ação, e será como a felicidade: apenas em determinados momentos, ou situações, pois felicidade não é todo dia, nem toda hora, sendo muito confundida com "estados diversos de harmonia e constância". A divinização de auguem que se propõem a falar sobre alguns destes aspectos, fecha canais, é um ataque a uma lei de ação e reação ativa, e, de maneira alguma esta pessoa irá deixar de errar, não até o ultimo suspiro.... O que haverá, talvez, de acordo com o tamanho de sua caminhada, um estado de harmonia mais propagado, gerando mais momentos de felicidade, seja la sob quais fatores advirão estes momentos harmônicos (pois podem advir de simples amizades, simples momentos, de coisas NADA MATERIAIS, e até mesmo de coisas que só para tal pessoa faça sentido, necessitando explicar muito para compreender). A divinização de algum guru, de algum conhecedor sobre alguns pontos de existência, fecha a idéia de que tal pessoa pode estar harmônica por motivos dela, "bastada", e da a idéia de seguir sem reflexão alguma palavra ao pé da letra, quando que, ao ouvi-la, quem deve observar-se é quem ouve, não apenas o que fala.

Todos erram.

O guru, erra.

O religioso, erra.

A pessoa que vc julga correta, erra.

A pessoa que vc ve como errante, erra.

Seu pai, sua mae, seu herói predileto, erram.

O Deus exterior te faz ve-lo melhor quando você erra (mesmo como punidor, ou observador onipresente).

O interessante, em todos, até no Deus exterior, é que ele repousa a confiança na sua (do Ser) conduta individual, no dia a dia, nos encontros, desencontros, momentos intensos ou nao (quem crê nele, que sozinho, as vezes, muitas, acaba depositando tudo NELE e cultivando mudança alguma em si, apenas esperando perdão). É o seu controle, que trazem seu perdão, e seu aprendizado, mediante aos erros, energizado com suas motivações e impulsos, que divnizam o seu proprio ser mediante ao "seu mundo dos teus olhos".

Nao divinize ninguém, nem nada, a nao ser se for para corrigir-se, pois se for para julga-lo, esperar um ser 100% sem erros, a nao ser que seja o Deus exterior, será ninguém. Todos erram, apenas alguns erram menos, e bastam-se mais com isto, apendendo logo que um perdão, ou um esquecimento de fatores, libera sua energia para continuar categorizada boa, e sem "marasmos" - escapando de julgos, escapando de duvidas, escapando de "desvios no caminho torto".

AyA
Enviado por AyA em 23/09/2017
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